STEVE MCQUEEN teve uma existência marcada por muitos dramas pessoais. Este ator norte-americano dusbons não conheceu seus pais e, por delinquência juvenil, viveu em um reformatório dos 13 aos 15 anos. Em seguida, abandonou a família para ser marinheiro, carregador, empregado de um posto de gasolina e vendedor. Seu destino deu uma guinada, quando topou ganhar 15 dólares por semana, para dizer um pequeno diálogo por noite em um teatro off na Broadway. Depois disto, vieram pequenos papéis na tevê, em 1953.
Em 1958, McQueen estréia em seu primeiro papel principal no cinema, na modesta ficção-científica "A BOLHA". Foi no western, totalmente rodado no México, "SETE HOMENS E UM DESTINO" (1960), que Mcqueen começou a ficar famoso, ao lado de Yul Brinner, com trilha sonora de Elmer Bernstein e baseado no clássico japonês "Os Sete Samurais", de Kurosawa. Em 1962, fez o drama de guerra "O INFERNO É PARA OS HERÓIS", dirigido por Don Siegel.
No ano seguinte, destacou-se em "FUGINDO DO INFERNO" (foto acima, ao centro), filme de ação, rodado na Bavária/Alemanha, dirigido por John Sturges (o mesmo de "Sete Homens...") e contando ainda com James Garner e grande elenco. São memoráveis suas cenas com a motocicleta. Em 1966, estrelou "O CANHOEIRO DE YANG-TSÉ", ao lado da californiana Candice Bergen e da tailandesa Emmanuele Arsan. Com a inglesa Jacqueline Bisset, Mcqueen fez "BULLIT" (1968). Em 1972, fez par com Ali McGraw (de "Love Story" e futura Srª. McQueen), no policial "OS IMPLACÁVEIS". No ano seguinte, alcançou mais sucesso junto ao público com a aventura dramática "PAPILLON", ao lado de Dustin Hoffman e música de Jerry Goldsmith. Seu último trabalho foi em "CAÇADOR IMPLACÁVEL", (foto acima, à direita, já doente) lançado em Agosto/1980. No dia 07/11 do mesmo ano, no México, durante uma cirurgia para extrair um câncer pulmonar, sofreu um ataque cardíaco e partiu da Terra aos 50 anos de idade. Se tivesse entre nós, McQueen estaria completando hoje 79 anos, uma vez que nasceu em 24/03/1930, no Estado de Indiana/EUA.
McQueen, um exemplo de superação de limites na vida pessoal. Mesmo com imensas dificuldades, de bebê até a juventude, soube dizer SIM, no dia certo, na hora certa, quando aceitou aquele ínfimo salário de 15 dólares que mudou sua história de vida. É preciso estarmos atentos para o que a Vida nos propõe.
2 comentários:
Caro Janius,
Valeu a homenagem ao grande Steve McQueen, um ator realmente DUSBONS. Quero ressaltar que, no filme Papillon, a performance dele foi digna de oscar ou qualquer prêmio. Aproveito para destacar que, em Papillon, Steve McQueen e Dustin Hoffman (também masgistral) nos deram uma verdadeira aula de interpretação. Sua partida precoce foi uma lamentável perda para o cinema.
Abs
C Zedi
Concordo com vc, Zedi. Mcqueen merece pelo menos merece um Oscar pelo conjunto de suas atuações, nas quais comumente dispensava dublês. Mesmo gostando do perigo, não foi de acidente e sim de doença que o levou aos 50 anos.
Abs.
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