segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Mantras de Cordel

Mantra (do sânscrito Man mente e Tra alavanca – significando “proteção mental”) é uma sílaba ou poema religioso normalmente em sânscrito. Os mantras originaram do hinduísmo, porém são utilizados também no budismo e jainismo. Os mantras são entoados como orações, repetidamente como as do cristianismo. A sílaba sânscrita mais conhecida, como mantra, é OM; já a frase é "Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna Krishna, Hare Hare, Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare", que ficou bem divulgada, a partir de 1970, por sua inserção na música "My Sweet Lord", do ex-beatle George Harrison.

Os mantras também podem ser entoados na nossa língua portuguesa. Assim, o pernambucano NANDO CORDEL (nascido em Ipojuca, em 13/12/1953) gravou um disco dusbons chamado MEUS MANTRAS, composto de 10 faixas que ajudam no equílibrio interno de quem ouve. Músicas bem arranjadas que nos remetem à identificação com nossa essência. Eis os mantras de Cordel:

"Nós somos seres de amor, de luz, de paz"

"Deus está em mim, meu coração é pleno de amor"

"O som do teu amor me faz canção, dança suave luz em mim, em nós"

"Eu sou a paz, você é a paz, nós somos a paz do mundo"

"Cante, ame, todo instante faça o bem"

"Eu sou o teu amor, você é meu amor, o nosso amor é uno, o nosso é lindo"

"Prá ser feliz, amai, amai"

"Meu coração te diz 'Namastê'*, meu coração deseja muito amor"

"A amar é o nosso caminho, a paz começa em mim"

"Eu nasci para amar, eu nasci prá ser feliz, eu sou o puro amor, sou paz"

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* Namastê, palavra sânscrita, é uma saudação comum na Índia e que traduz uma verdade mui profunda: "O divino em mim saúda o divino em você" ou "O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você". Aquele que diz "Namastê" ,diante de outrem, junta as palmas das mãos, na altura do peito, fecha os olhos, enquanto inclina a cabeça e a coluna em sinal de reverência (foto central acima).

Namastê traz o sagrado para dentro de cada ser humano, e, como Deus está em tudo, em cada um de nós, qualquer dissociação da imagem do divino da nossa é inútil. Ao fazer Namastê, afirma-se que todos somos filhos e partes do sagrado, indissociáveis e iguais.

No Namastê, as mãos se encontram na altura do coração, simbolizando a união das polaridades, esquerda e direita, bem e mal. É mais uma lembrança da nossa unidade com Deus e o universo. Frequentemente fecha-se os olhos, para então curvar a coluna, em sinal de respeito à divindade que preenche todos os espaços do universo. A coluna retorna à posição ereta mais lentamente do que quando abaixou, também simbolizando respeito à outra pessoa.

A você que está lendo este tópico: Namastê!