sábado, 11 de outubro de 2008

É possível ver e escutar Espíritos?

Sim, porque cada pessoa é um Ser espiritual que está existindo simultaneamente nos campos mental, emocional ou astral, etérico e físico.

Por isto, se uma pessoa diz estar com sensação de presenças, sensações estranhas, sensação de expansão, sensação de odores que mais ninguém percebe, visões, sonhos premonitórios, audição de ruídos ou vozes que outros não ouvem, captações energéticas, formigamento nas mãos, entorpecimento, arrepios, ondas de frio ou de calor, doenças sem causa física, mudança repentina do timbre vocal, escrita compulsiva de conteúdo estranho à experiência do autor, lâmpadas que apagam e acendem sozinhas, fortes emoções repentinas sem motivo, choro gratuito e outros fatos insólitos – tudo isto pode ser MEDIUNIDADE.

Esgotadas as hipóteses físicas e anímicas dos incômodos, a pessoa acima tem tudo para ser chamada “médium” - um veículo de intercâmbio entre 2 mundos e que está carecendo de informações e esclarecimentos que a Doutrina Espírita pode oferecer, através de livros e/ou de centros espíritas sérios. Além de praticar, os espíritas são reconhecidos por estudar, observar e pesquisar os fenômenos mediúnicos. Antes da expansão do conhecimento espírita, era comum pessoas sensíveis ao mundo espiritual serem taxadas indevidamente de "loucas" e internadas em manicômios. (Ver o livro "A Loucura Sob um Novo Prisma" - Ed. FEB - 1920, do médico Bezerra de Menezes).

MEDIUNIDADE é a capacidade inata que o ser humano tem de se relacionar com os seres espirituais; é a faculdade que a Natureza nos fornece como uma alavanca para o despertar da espiritualidade. Por ser de ordem natural, todos possuímos este “6° sentido”, que alguns acessam esporadicamente e outros de modo mais freqüente e ostensivo, independentemente de credos religiosos.

Por isto, indico um livro dusbons: “CONEXÃO – Uma nova visão da mediunidade” (2001 – Ed. Vida& Consciência - 277p) da Professora Maria Aparecida Martins, que serve de boa introdução ao clássico “O Livro dos Médiuns” (1861), de Allan Kardec. (Posteriormente, postarei sobre esta obra).

A “Tia Cida”, com seus mais de 40 anos de laboratório da mediunidade, realça em seu livro a conexão inexorável que existe entre a mediunidade e a personalidade do médium, em que esta pode embaçar aquela. Personalidade é o jeitão de sermos, de nos expressarmos na vida; é o conjunto dos nossos modos de agir e que nos distingue um dos outros.

Como nos é possível aperfeiçoar nossa personalidade (através do autoconhecimento), seguramente podemos educar nossa sensibilidade mediúnica e conviver com esta de forma equilibrada, produtiva, sabendo distinguir o que é da nossa alma e o que vem dos Espíritos. Informe-se, reconheça-se capaz e se tranqüilize.

3 comentários:

Anônimo disse...

Que bom que o DUSBONS está ampliando seus textos para dimensões além das fronteiras de nosso comportamento. Parabéns ao editor.

Nonato Albuquerque

Blog Blogspot disse...

Caro Nonato,

Sinto-me honrado por ter sido chamado de "editor" e pelos parabéns que recebo de um dos melhores na escrita alencarina: vc.

Um dia, chego lá. Abs.
Janio

Anônimo disse...

Caro Janio:
COMO a gente poderia obter explicações para sonhos recorrentes? Digo recorrentes não pelo, digamos, visual do sonho, mas o fulcro central é constante, como uma história contada várias vezes com versões bem aproximadas, praticamente iguais, alterando apenas o cenário e as circunstâncias. Mas, o "feeling" é o mesmo, o objetivo é o mesmo. Acho estranho, mas é o que vem ocorrendo comigo a pelo menos uns 20 anos.
Abs
C Zedi