Há mais de 2 anos que, na acolhedora cidade de Natal, tivemos a graça de conhecer pessoalmente uma Artista que muito nos impressionou.
Nesta semana, os fortalezenses teremos 2 chances de assistir e conhecer a cantora KHRYSTAL, que está vindo de Mossoró (onde estará fazendo 5 shows de
A primeira oportunidade será nesta próxima Quinta-feira, 23, às 19h30min, no Centro Cultural Banco do Nordeste, com entrada gratuita, como parte da "II Mostra BNB da Canção Brasileira Independente". Nesta noite, também se apresentará o cantor cearense Humberto Pinho, a partir das 18h. Portanto, a dica musical dasboas é chegar cedo prestigiar o talento local e em seguida se dar a oportunidade de se emocionar assistindo à apresentação da maior estrela musical potiguar da atualidade: a natalense Khrystal Glaydes Saraiva Santos.
A segunda será na noite seguinte, às 20h, no Kukukaya, que está apresentando o "Projeto Gonzagueando" (menção feita ao forró do Gonzagão e à MPB de Gonzaguinha). Com ingresso acessível, o Projeto inicia às 19h, com uma atração artística local e às 20h pisa no palco um artista de circulação nacional e, após as 22h30min, começa o tradicional forró pé-de-serra.
Com seu repertório eclético em prol da diversidade da MPB, Khrystal começará com a música "Baioque" (mistura do baião com o rock, composta por Chico Buarque e gravada por Maria Bethânia, em 1972) e costuma encerrar com "A Cara do Brasil', de Celso Viáfora e Vicente Barreto e gravada por Ney Matogrosso, em 1999). Estará acompanhada com um novo formato de banda: o trio formado por Ricardo Baya (violão de 12 e guitarra), José Fontes (baixo) e Kleber Moreira (percussões). Além de cantar com postura profissional, Khrystal ainda toca pandeiro, violão e guitarra com precisão cirúrgica. Nestes shows, ela passeará por Caetano Veloso, Chico César, Lenine, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro, Jacinto Silva, Cátia de França e por compositores potiguares como Elino Julião. Cantará também músicas de seu 1° CD cujo destaque é o autoral samba, com pitadas de rock e funk, "COISA DE PRETO", que dá nome ao disco, lançado em Maio/2007, no qual Khrystal dedicou-se a divulgar o COCO, ritmo nordestino dançante e contagiante e que somente uma cantora dasboas consegue segurar sua métrica e por exigir muito de quem canta. Khrystal ainda cantará músicas inéditas que farão parte de seu 2º disco "DE CONTENTE". Ela contribui para nos fazer lembrar de um Brasil rico musicalmente, mas ainda desprezado pela mídia. Contudo, conseguiu furar o bloqueio da mesmice e já esteve na TV Cultura, nos programas "Viola Minha Viola",, de Inezita Barroso e no "Sr. Brasil", de Rolando Boldrin (onde se apresentou com Guinga ao violão) e no "Destino Brasil" de Pedro Luís (o dA Parede), no Canal Brasil da Globosat. Khrystal ainda recebeu rasgados elogios, publicados no carioca Jornal do Brasil, feitos pelo respeitado crítico musical Tárik de Souza. O baiano Xangai, o pernambucano Silvério Pessoa, o paraibano Chico César e o maranhense Zeca Baleiro são alguns dos artistas que a conheceram e ficaram impressionados com a cantoria khrystalina.
Garanto a todos que esta "baixinha" - de 27 anos de idade, sendo 8 de carreira - canta como gente grande. No palco, se agiganta. Ao "ouvê-la", sinto-me positivamente ligado à suavidade e precisão de Elis Regina, à atitude e ao vigor de Cássia Eller e à nordestinidade de Marinês. Khrystal está com data marcada para se expandir, pela honestidade e coerência artísticas. É talento e energia demais. Emociona todo aquele que é sensível à Música de qualidade e dasboas. Só presenciando para crer.
QUINTA 23, às 19h30min: no teatro de 120 lugares do Centro Cultural Banco do Nordeste - Rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - Tel.: 3464.3108
SEXTA 24, às 20h: Kukukaya - Av. Pontes Vieira, 55 - Tauape - Informações: 3227.5661/3247.1658 - com espaço para mais de mil pessoas dançarem.
Visite Khrystal no MySpace. Se tiver apressado, indico ouvir sua música "Coisa de Preto". Se tiver mais um tempinho, confira a interpretação feita de "Cobra Criada", de Paulo Emílio e João Bosco e gravada por Elis Regina, no Montreux Jazz Festival, 1982. E tire suas próprias conclusões.
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