terça-feira, 14 de outubro de 2008

Um dos motivos por gostar de Cinema

Curioso por conhecer o que falavam ser "Cinema", aos 8 anos de idade, fui assistir meu 1º filme: o brasileiro "Aladim e a Lâmpada Maravilhosa" (1973), num sábado - sessão de meio-dia, apinhada de gente - no cine São Luis. Estrelado pelo conterrâneo Renato Aragão (1935-), pelo niteroiense Dedé Santana (1936-) e tendo como mocinha a carioca Monique Lafond (1954-), dirigidos pelo croata J.B. Tanko (1906-1993) e com trilha sonora do maestro Erlon Chaves (1933-74). Meu "eu criança" riu muito com a kombi voadora, com a galinha que defendia os mocinhos "disparando" ovos e outras deliciosas bobagens, com aquelas imensas imagens da telona mágica.

Gostei da experiência e repeti, em seguida, desta vez para assistir ao meu 1º filme estrangeiro: "007 CONTRA O HOMEM DA PISTOLA DE OURO" (The Man with the golden gun" - 1974), estrelado pelo britânico ROGER MOORE como James Bond e pelo vilão Francisco Scaramanga, vivido pelo inglês Christopher Lee (um dos "Dráculas" mais famosos) e dirigido pelo francês, especialista em filmes de ação, Guy Hamilton. Neste filme, deparei-me com o auxiliar do vilão: o ator francês Hervé Villechaize(1943-1993), que depois ficaria famoso como o anão Tattoo da série de tv, "Ilha da Fantasia". Encantei-me com a trilha sonora de Sir John Barry (1933-), com as cenas de perigo e com os cenários naturais de Bangkok, Hong Kong e Macau. Neste dia, um domingo, fui assistir a 1ª sessão do cine Diogo, onde paguei inteira para evitar que o porteiro me pedisse a carteira de estudante. Afinal, ainda não tinha completado os 10 anos - censura do filme à época - e eu queria muito não ser barrado. Foi uma aventura aquela transgressão.

No dia de hoje, Sir Roger George Moore completa 81 anos de existência. Londrino, filho de pai policial, serviu ao exército britânico durante a 2ª Guerra Mundial, interpretou 7 vezes, James Bond, o agente secreto 007, que tinha licença para matar. Curiosamente, apesar de tudo, RM tem fobia a armas de fogo. Atuando como ator desde 1945, RM, trabalhou em séries de sucesso na televisão como: "Ivanhoe" (1958-59), "Maverick"(1959-61), "O Santo"(1962-69) e The Persuaders (1971-72). Em 1973, assumiu o papel de James Bond no filme "Com 007, viva e deixe morrer", no lugar do compatriota Sean Connery. RM é dusbons pelo bom humor (nas telas e na vida real) e por ser voltado as causas beneméritas. Desde 1991, atua como embaixador do UNICEF, carreando com seu prestígio recursos para ajudar obras sociais em diversos países, entre eles o Brasil. Em 2000, recebeu, do London Variety Club, o prêmio Internacional Humanitário, por seus trabalhos de caridade. Por causa da atuação de RM, virei fã da série 007 e fiz do cinema um dos meus passatempos favoritos. Seu trabalho mais recente foi por a voz no desenho animado "Agent Crush", que deverá ser lançado em 2009.
"Happy Birthday, Sir!"

3 comentários:

Anônimo disse...

Caro Janio,
As pesquisas entre os fãs do 007 mostram que o "preferido", com mais de 80% do eleitorado, foi o escocês Sir Sean Connery. Em segundo, o irlandês Pierce Brosnan. O nosso amigo Roger Moore ficou em terceiro. Acho até injusta a competição, pois os três tiveram desempenho execelente. Não sei ainda se o Daniel Craig tem as qualidades exigidas para "segurar" o papel.
Abs
C Zedi

Nonato Albuquerque disse...

Caro Jânio,
se você se encantou com Roger Moore no papel do 007, ficaria encantado ainda mais de saber que ele tem um trabalho social incrível.
Ele já veio à Fortaleza, no final dos anos 70, conhecer os "afilhados" do seu apadrinhamento pelo Fundo Cristão Para Crianças.
Eu, repórter de O Povo, tive o prazer de ser designado pela editora Isabel, para entrevistá-lo. E fiz uma matéria com ele que está nos arquivos de O Povo.
Roger Moore, andando pelo Bom Jardim e adjacências, nem chegou a demonstrar ser a celebridade que era. E nem se importonou porque ninguém pediu autógrafo.
Muito simples.

Blog Blogspot disse...

Caro Zedi,
Gostei muito do Moore como 007. Tenho dúvidas se Daniel Craig não estaria desvirtuando o típico humor britânico e apelando prá crueldade.

Caro Nonato,
Gostei da sua lembrança. No período que vc entrevistou Moore, ele estava famoso no Brasil, por conta do "007 - O Espião que me amava", de 1977.