Nesta Segunda, completa 66 anos de existência o diretor de filmes dusbons Martin Marcantonio Luciano Scorsese ou simplesmente MARTIN SCORSESE. Novaiorquino do Queens, 1,63m de estatura, frequentou a escola de cinema da Universidade de Nova York e já aos 17 anos dirigiu um curta-metragem. Entre seus longa-metragens mais conhecidos estão "Taxi Driver" (1976), "Touro Indomável" (1980), "Os Bons Companheiros" (1990) e "Cassino" (1995) , todos com Robert DeNiro, e o aclamado "Os Infiltrados" (2006) com Leonardo DiCaprio, Matt Damon, Jack Nicholson e grande elenco, que lhe fez ganhar seu 1° Oscar de melhor diretor. Harvey Keittel e Joe Pesci são outros atores com quem Scorsese gosta de trabalhar e costuma convidar para atuar em seus filmes.
Após ter filmado em documentário a turnê "No Direction Home" (2005), de Bob Dylan, Scorsese lançou o documentário "Shine Light" (2008) com a banda inglêsa The Rolling Stones.
Porém, um dos filmes dele que mais gosto e recomendo a todos como dusbons é "KUNDUN" (1997) - escrito por Melissa Mathison e dirigido por Martin Scorsese. É baseado na vida de Sua Santidade, o Dalai Lama, líder político e espiritual do Tibete. Este país é ocupado há décadas pelo governo comunista da China, que proibiu Scorsese e Mathison de entrarem no Tibete para gravação do filme. Por esta razão, a belíssima fotografia do filme mostra as paisagens do Marrocos, semelhantes às do Tibete e a narrativa nos mostra a grave injustiça da ocupação chinesa em território tibetano, em que a ONU e outros organismos internacionais simplesmente se calam. Vale a pena assistir em versão widescreen (importada) porque a versão brasileira do DVD é em fullscreen (tela cheia) que corta cerca de 1/3 de todas as tomadas concebidas por Scorsese e pelo fotógrafo inglês Roger Deakins.
Happy Birthday, Mr. Scorsese!!!
5 comentários:
Caro Janio,
Que bom você voltar a "alimentar" o blog. Sobre o Martin, temos aí um cara não DUSBONS, mas DUSÓTIMUS, DUSMAIORES, DUSMELHORES etc. Seu estilo me lembra, guardadas as devidas proporções, o saudoso Sam Peckimpah.Scorsese também tem a "mão pesada". Dono de um estilo de violência estilizada, em "Os Infiltrados" exagerou na dose. Mas isso não tira seu mérito, ao contrário, o filme é soberbo. Jack Nicholson tem o poder de roubar e ofuscar todos a seu lado, não que ele isso pretenda, mas porque ele é O ATOR.
Scorsese é O DIRETOR. O resultado não poderia ser melhor.
Paz a todos.
C Zedi
Grande C. Zedi,
É bom tê-lo como visitante e comentador no DUSBONS.
Sobretudo, por ser um cinéfilo que sabe do que está falando quando o assunto é Cinema.
Abs.
Caro Janio,
Obrigado pela sua gentileza...
Aliás, gostaria de aproveitar a ocasião para recomendar o que, na minha humilde opinião, poderá ser a obra-prima do saudoso Sam Peckinpah: SOB O DOMÍNIO DO MEDO, Inglaterra - 1971, com Dustin Hoffman e a estonteante loura Susan George. Nesse sim, o velho Peckinpah realmente exagerou na violência (principalmente psicológica) e se superou com um filme de tirar o fôlego.
Obs:Editora Europa.
Abs.
Paz a todos.
Grande Jânio,
Excelente lembrança... Scorcese é um dos meus diretores prediletos. Só vi ele pecar no filme O Aviador por não ter dado ao DiCaprio uma cara mais envelhecida com o passar do filme, mas, fora isso, os filmes dele são do balacobaco!
Abração,
Davi Montenegro
Grande músico Davi,
Que bom tê-lo por aqui.
Ainda não assisti à biografia do milionário Howard Hughes, mas vou conferir o tropeço de Scorsese em "O Aviador".
E que tal os CDs?
Abs.
Postar um comentário