Estaria fazendo hoje 94 anos de existência, o ator dusbons ANTHONY QUINN, nascido Antonio Rudolfo Oaxaca Quinn, em 21/04/1915, em Chihuahua, México. Filho de pais mexicanos, com avós paternos irlandeses, estreou no cinema fazendo uma ponta não-creditada em "A Via-Láctea" ("The Milky Way"), em 1936, comédia com o fabuloso Harold Lloyd. Quinn naturalizou-se norte-americano ainda nos idos de 1940. Além de ter participado dos clássicos "Barrabás" e "Jesus de Nazaré" (AQUI já comentados), Quinn atuou como ator coadjuvante no western "Consciências Mortas" ("The Ox-Bow Incident" - 1943), de William Wellman e estrelado por Henry Fonda; nos biográficos "Viva Zapata!" (1952) de Elia Kazan e "Sede de Viver" ("Lust for Life" - 1956) de Vincent Minneli, quando ganhou em ambos o Oscar de melhor ator coadjuvante; e no épico "Lawrence da Arábia" (1962), de David Lean e com Peter O'Toole e Alec Guiness.
Como ator principal, atuou no drama italiano "A Estrada da Vida" ("La Strada" - 1956) de Federico Fellini; em "Zorba, o Grego" ("Alexis Zorba" - 1962), baseado em romance de Nikos Kazantzakis e rodado na Ilha de Creta; em "As Sandálias do Pescador" ("The Shoes of Fisherman" - 1968), baseado em romance do australiano Morris L. West; em "Maomé - O Mensageiro de Alah" ("The Message" - 1976), uma produção em conjunto do Líbano, Kuwait, Reino Unido, Líbia e Marrocos, totalmente rodada nestes 2 últimos países e que conta a história de Maomé e a criação do Islamismo, sob a direção do sírio Moustapha Akkad, o qual, em 1981, dirigiria Quinn na rara co-produção Líbia/EUA, no filme épico biográfico "O Leão do Deserto"("The Lion of Desert")
Seu penúltimo filme foi "Oriundi", em 1999, rodado em Curitiba/PR, onde falou em italiano e tinha como colegas de elenco Paulo Betti, Letícia Spiller e Paulo Autran, mais a música de Arrigo Barnabé.
Anthony Quinn partiu de Boston/EUA, em 03/06/2001, após complicações pulmonares, decorrentes de um câncer na garganta.
Tendo trabalhado em 167 filmes, quem quiser saber a diversidade interpretrativa de Anthony Quinn, recomendo assistir a alguns dos filmes acima - todos disponíveis em DVD.
2 comentários:
Carus Janius,
Ótimus seus comentarius sobre os três "monstros sagrados" do cinema. Anthony Quinn, com interpretações memoráveis, das quais eu citaria "As Sandálias do Pescador", ao lado de Lawrence Oliver. Morgan Freeman também dispensa apresentações. Freeman foi arrazador em tudo que fez, e aproveito para citar "Conduzindo Miss Dasy" e "Um Sonho de Liberdade" (que, a título de informação, é do "aterrorizante" Stephen King, um mestre não só do terror, mas de qualquer coisa que escreva). Freeman foi notável em tudo que fez. Quanto ao velho Jack, esse cara insuperável "trabalha com a cara", nem precisa falar. Nicholson tem um talento de fazer inveja a qualquer "grande astro", pois sua expressividade é incrível. Nota-se que certos atores, considerados "bons", possuem pouca expressividade, isto é, a mesma expressão para alegria ou tristeza ou preocupação. Jack Nicholson é um nome que será lembrado (minha opinião) como o mais completo ator que já surgiu nas telas. Jack é ÚNICO.
Abs
C Zedi
Caro cinéfilo Zedi,
Vc já deve ter notado que os caras dusbons que cito no blog comumente estão acima dos 50 anos ou já partiram. Pode parecer saudosismo da minha parte, mas achar talentos como os de Nicholson, Freeman e Quinn nos dias de hoje, é como buscar micro-agulha num confuso palheiro.
Abs.
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